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Mapas mentais para estudar: como usá-los para prestar o exame da OAB?

mapas mentais para estudar
Por Bruno Tulim e Silva 25 jun 2019 - 5 min de leitura

Não é segredo algum que passar no exame da OAB é o objetivo de qualquer bacharel em Direito que busca atuar como advogado ou seguir carreira jurídica. Devido à importância dessa prova, é comum que muitas dúvidas surjam durante a preparação para o grande dia — afinal, qual é a melhor maneira de estudar e conquistar a aprovação?

Bom, embora não exista nenhuma fórmula mágica que garanta o sucesso nesta ou em outra prova, é possível colocar em prática algumas técnicas que auxiliam na fixação do conteúdo e, consequentemente, na obtenção de bons resultados. Já experimentou, por exemplo, utilizar mapas mentais para estudar?

Se você ainda não sabe do que estamos falando, continue a leitura. A seguir, vou explicar o que são mapas mentais, como montá-los e por que eles são excelentes aliados para quem pretende prestar o exame da OAB. Acompanhe!

 

O que são mapas mentais?

 

Criados pelo escritor inglês Tony Buzan, os mapas mentais são diagramas montados a partir de um conceito central (ou palavra-chave) e que se ramificam em sub tópicos relacionados ao tema. Ao aplicar a ferramenta nos estudos, é possível sistematizar um conjunto de informações de maneira organizada, facilitando a memorização.

Para que os mapas mentais realmente cumpram com esses objetivos, eles apresentam uma particularidade que faz toda a diferença: o uso de recursos gráficos — e até mesmo artísticos, para quem preferir — para potencializar a compreensão. Aqui, estou falando de cores diferentes para cada ramificação, linhas de espessuras distintas, setas, símbolos, desenhos, fontes, entre outros.

 

Como montá-los?

 

Agora que você já está familiarizado com o conceito de mapa mental, chegou a hora de aprender como montar um na prática.

 

Defina o tema do mapa mental

Todo mapa mental é confeccionado a partir de um tema principal. Sendo assim, pegue o seu material de estudos e comece escolhendo o tópico que você precisa estudar naquele momento. Por exemplo, circunstâncias judiciais.

Para os mapas mentais feitos à mão, pegue uma folha de papel sem pauta e escreva a palavra-chave (nesse caso, circunstâncias judiciais) bem no centro. Essa é a ideia base do mapa e, a partir disso, você organizará o conteúdo por meio de ramificações relacionadas a ela.

 

Faça as ramificações do diagrama

Usando cores e recursos diferentes, comece a puxar subtópicos em relação ao eixo central. Prosseguindo com o exemplo acima, algumas ramificações podem incluir: comportamento da vítima, consequências do crime, circunstâncias do crime, motivos etc.

Agora, você deve estar se perguntando se é mesmo necessário utilizar os recursos visuais no mapa mental. Afinal, eles não teriam a mesma eficácia caso feitos em uma só cor, seguindo um único padrão? Na verdade, é justamente essa diversidade de sinais, cores e formas que ajudará o seu cérebro a exercitar a memória fotográfica e a assimilar a informação.

Sendo assim, não tenha medo e abuse da criatividade. Mesmo que esse não seja o seu forte, separe algumas cores diferentes, use réguas com formas distintas, entre outras práticas. Tudo pela eficácia dos mapas mentais para estudar!

 

Preze pela hierarquia das informações

É importante que, em um mapa mental, todos os subtópicos sejam organizados de modo a fazer sentido em relação à hierarquia da informação lida. Para cada um deles, vá puxando mais ramificações de acordo com a ordem de importância. Exemplo:

  • subtópico “comportamento da vítima”. Ramificações: “não existe compensação de culpa no Direito Penal, contudo, é analisado se a vítima contribuiu para a ocorrência do crime” — “essa circunstância abranda apenas a apenação do agente” — “o estudo do comportamento da vítima é chamado de vitimologia” etc.

Por que usar mapas mentais para estudar para a OAB?

 

Você sabia que o cérebro humano é treinado para descartar a curto prazo informações que não são utilizadas com frequência? É justamente por isso que não conseguimos nos lembrar com riqueza de detalhes que aconteceram há meses, semanas ou até mesmo dias. Aqui, é preciso entender que o mesmo acontece com o que estudamos.

Ao ler alguma informação importante por uma ou mais vezes, mas não entrarem contato com ela novamente, fica difícil assegurar que a fixação será feita com sucesso. Trata-se, na verdade, de algo explorado pelo alemão Hermman Ebbinghaus em seu conceito chamado “curva do esquecimento“. Segundo o autor, psicólogo e pioneiro nos estudos da memória, após 20 minutos do conteúdo visto, nosso cérebro passa a esquecer cerca de 40% do que foi consumido. Parece assustador, não é mesmo?

Para evitar que isso aconteça — sobretudo quando se está estudando para uma prova como a da OAB, que envolve várias matérias —, o mais indicado é apostar em metodologias de fixação e memorização como os mapas mentais, integrando-os à rotina de estudos e voltando-se a eles com uma frequência pré-determinada. Por exemplo:

  • com a criação de um ou mais mapas mentais, separe um espaço no cronograma para revisá-los todos os dias por um mês;
  • passado esse período, comece a revisá-los uma vez a cada 15 dias. Essa rotina deve durar, aproximadamente, seis meses (a depender do tempo que você tem até a prova) ;
  • após os seis meses (ou outro período escolhido), revise os mapas mentais uma vez por mês até o dia do exame da OAB.

 

Por fim, vale lembrar que a eficácia dos mapas mentais para estudar é muito alta, já que eles foram elaborados justamente com base no funcionamento do cérebro humano — apto a fixar com mais facilidade ideias sistematizadas. Além disso, por meio dessa metodologia, o estudante consegue treinar suas habilidades de filtrar excessos de informações, memorizar dados importantes e criar conexões entre termos e conteúdos gerais: algo que, para a prova da OAB, é mais que essencial.

Viu só como utilizar mapas mentais para estudar é uma estratégia eficaz e promissora? Com um cronograma de estudos concreto aliado ao auxílio dessa ferramenta, torna-se bem mais fácil guardar aquelas informações necessárias e assimilar conteúdos. Assim, você evita que eles fujam da mente em um momento tão importante quanto o exame da OAB.

Por falar em OAB, e se eu disser que existe um material para ajudá-lo a tirar de letra a primeira fase do exame? Aproveite a sua visita no blog e confira agora mesmo o artigo com o top 5 das questões de Ética!

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